sábado, 10 de dezembro de 2011

Handmade da dhYp - Novos Modelos de Artesanato

Novos Modelos da "dhYp" - Artigos feitos à mão, porque "o que é feito à mão tem alma e integridade". Poderá encontrar várias peças que serão óptimas opções para as suas prendas de Natal.

Para ver todos os modelos, clique em "Lojinha" no menu acima!

Namasté

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Somos apenas diferentes! Seja vegano!

Vídeo emocionante produzido pelos irmãos Brendan e Ayden Elworthy, de 18 e 10 anos respectivamente, super conscientes e sensíveis aos animais, reflectindo sobre como nós, os habitantes desta terra, não somos melhores ou piores, somos apenas diferentes! Vejam o vídeo, as imagens nunca são demasiadas chocantes, apenas reais! Aliás, muito abaixo da cruel realidade! Um dia, teremos que ter a coragem de abrir os olhos! Duma vez por todas!
Por favor, pensem nisso!! 

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Yoga e o Modelo dos 5 Koshas

O Yoga facilita e gera Unidade entre todos os níveis do nosso ser: corpo, mente e espírito. (...) Sob a perspectiva do Yoga, temos, na verdade, cinco diferentes dimensões, chamados corpos, e para cada um há uma faceta apropriada do Yoga.

1 - Em termos do corpo físico, Yoga é a integraçã dos vários sistemas fisiológicos, com suas diferentes células, tecidos e órgãos, numa unidade funcional harmoniosa, para que tenhamos uma saúde fícia perfeita.
2 - Sob a perspectiva do corpo energético, Yoga é a integração da respiração com a energia sutil, incluindo os centros de energia chamados chakras.
3 - No corpo psico-emocional, Yoga é a integração e o equilíbrio de todos os aspectos mentais e emocionais.
4- Sob o ponto de vista do corpo de sabedoria, Yoga é a qualidade de discernimento que nos permite perceber as diferenças entre o ser individual e o Ser Cósmico. É a função de testemunha que nos permite ver a vida como uma Unidade e não como fragmentos.
5- Esta compreensão da vida como um todo unificado nos leva ao corpo de felicidade ou corpo bem-aventurança ou, ainda, corpo espiritual. Neste nível, Yoga é o reconhecimento e a experiência da alegria de viver, através da conexão com a parte mais profunda do nosso ser, sinónimo do Ser Universal. 

Meditação


Deepak Chopra - As Sete Leis Espirituais do Ioga


"O Terceiro Ramo do Yoga - Asana

A palavra asana significa "assento" ou "posição". (...) refere-se às posturas que as pessoas assumem para conseguirem flexibilidade e tónus físico. A um nível mais profundo, asana significa a expressão integral de união entre o corpo e a mente, que permite que tomemos consciência da energia vital que flui através do nosso corpo. Realizar asanas com plena consciência é uma forma de praticar acções na vida conscientemente. 
No grande épico indiano Bhagavad Gita, o deus Krishna ensina o arquétipo humano, Arjuna, a começar por se estabilizar no ser e só sepois a agir de acordo com as leis da evolução. (...) Yoga refere-se ao estado unificado e integração do corpo, da mente e do espírito. 
As posturas de Yoga trazem grandes benefícios ao corpo e à mente. Ajudam a criar equilíbrio, flexibilidade e força - qualidades essenciais para uma vida saudável e dinâmica. Quando praticado com vigor em sequências de posturas, o Yoga pode também ser um óptimo exerício aeróbico, que melhora o sistema cardiovascular. 
(...) Se praticarmos asanas regularmente, sentir-nos-emos mais flexíveis tanto em termos físicos como emocionais. A flexibilidade é a principal diferença entre a vitalidade da juventude e a lassidão da velhice. (...) "A flexibilidade infinita é o segredo da imortalidade." (...) também um corpo e uma mente flexíveis permitem que nos adaptemos às inevitáveis mudanças que a vida acarreta. A prática regular das asanas do Yoga aumenta a flexibilidade ao mesmo tempo que ajuda a libertar as toxinas que estão estagnadas no nosso corpo e que inibem a livre circulação da energia vital."


sábado, 30 de julho de 2011

Várias "definições" de YoGa

  • YoGa é uma disciplina que requer anos de dedicãdo empenho. É também a arte do não esforço, na qual nada precisa ser feito. YoGa é uma antiga ciência desenvolvida por pessoas de grande sabedoria num passado distante; é também nossa vida diária e está perto de nós como nossa respiração. YoGa é uma filosofia e também uma psicologia de grande profundidade; é também uma psicologia de grande profundidade; é tão simples como viver uma vido de verdade e liberdade.
  • Considerando alguns diferentes aspectos da definição de YoGa, estaremos aptos a melhor compreender esta jóia multifacetada.
  • O termo YoGa vem da palavra sânscrita yuj que significa vincular, unir, juntar.
  • O YoGa faz uma distinção entre o nosso ser cotidiano, que inclui o corpo físico e a nossa personalidade, um Ser maior ou Ser Cósmico, que inclui a totalidade da teia da criação da qual somos um pequeno filamento, uma gota no infinito oceano da vida.
  • Este ser individual é algumas vezes denominado Jiva, enquanto o Ser Cósmico é chamado Brahman. O YoGa reúne estes dois, formando uma simples Unidade. O ser individual quando plenamente identificado e integrado ao Ser Cósmico é chamado Atman.
  • A função das várias técnicas de YoGa é nos levar a entrar em contacto com esta Unidade sempre presente, ajudando-nos a recordar e tornando-nos cada vez mais conscientes dela.
  • A fonte principal para definir e comreender o YoGa é o YOGA SUTRA DE PATANJALI. Estes 195 pequenos aforismos, compilados há cerca de 2000 anos atrás, trazem uma concisa e, ao mesmo tempo, profunda e completa ddescrição do sistema do YoGa como um todo. No segundo Sutra, o YoGa é definido como o controle das modificações da consciência. Estas modificações são todos os padrões mentais e emocionais que nos conservam apegados à ilusão de ser limitado, nos impedindo vivenciar a compreensão do Ser maior.
  • O YoGa é também a própria experiência da Unidade.
  • O YoGa facilita e gera Unidade em todos os níveis do nosso ser: corpo, mente e espírito.
Fonte: Manual de Formação de Instructores de Yoga 2010 - Escola de Formação Yoga Om.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Deepak Chopra - As Sete Leis Espirituais do Ioga

"O Segundo Ramo do Yoga - Niyama

O segundo ramo do Yoga definido por Patanjali é o Niyama, habitualmente interpretado como "conjunto de regras de comportamento pessoal". Entendemo-las como as qualidades naturalmente expressas numa personalidade em evolução. (...) Os Niyamas do Yoga encorajam: 1 - a pureza; 2 - o contentamento; 3 - a disciplina; 4 - a exploraçã do domínio espiritual; 5 - a entrega ao divino.




Tal como a conduta social ideal, também as qualidades evolutivas das pessoas advêm da nossa ligação ao espírito. Se nos centrarmos exclusivamente no primeiro Niyama, a pureza ou Shoucha, não acrescentamos valor à vida, se essa atitude nos servir apenas para desenvolvermos um quadro mental valorativo; (...). O nosso corpo e a nossa mente são construídos a partir das impressões que recebemos do mundo que nos rodeia. Os sons, as sensações, os sabores e os cheiros transportam energia e informações que são metabolizados dentro de nós. O Yoga encoraja-nos a escolhermos conscientemente experiências que alimentem o nosso corpo, a nossa mente e a nossa alma. 

O contentamento, ou Santosha, o segundo Niyama, é a fragância da consciência do momento presente. (...)
Santosha é a ausência de dependência em relação ao poder, às sensações e à segurança. Através da prática do Yoga, a nossa experiência do momento presente aquieta a turbulência mental que perturba o contentamento - contentamento esse que reflecte um estado do ser em que a paz é independente das situações e das circunstâncias em que nos encontramos.

O terceiro Niyama tem a designação de Tapas, habitualmente traduzido por "disciplina" ou "austeridade". A palavra tapas significa "fogo". Quando o fogo da vida de um yogui arde com intensidade, torna-se um raio de luz que irradia equilíbrio e paz para o mundo. O fogo também é responsável pela alimentação e pela toxicidade. Um fogo interior saudável pode metabolizar todas as impurezas. 


Muitas vezes as pessoa associam disciplina a privação. (...) Tapas significa adoptar a mudança como via oara um nível de consciência superior.

O auto-estudo, ou Svadhyana, é o quarto Niyama. É tradicionalmente interpretado como sendo dedicado ao estudo da literatura espiritual, mas, na sua essência, auto-estudo significa olhar para dentro. Há uma diferença entre conhecimento e sabedoria. (...) O auto-estudo encoraja-nos a eleger como ponto de referência nós próprios e não os objectos externos. (...) Quando a nossa consciência está bem desperta para o svadhyana, a alegria brota de dentro de nós em vez de estar dependente de coisas que realizamos ou adquirimos.

O último Niyama, Ishwara-Pranidhana, traduz-se muitas vezes por "fé" ou "entrega a Deus". Ishwara é o aspecto da personalidade do infinito. (...) Ishwara é a designação que nos familiariza com o campo do infinito e ilimitado da inteligência. Em última análise, Ishwara-Pranidhana significa rendermo-nos à sabedoria da incerteza. Lançarmos as sementes da sabedoria quando nos rendemos ao desconhecido. (...) A verdadeira transformação, cura e criatividade fluem da consciência do momento presente, o que significa abandonarmos o nosso apego ao passado e abraçarmos a incerteza. (...)

Os Yamas e Niyamas representam diálogo interior de um Yogui. Não são qualidades que se possa fingir ter ou que possam ser manipuladas. Surgem espontaneamente como expressão natural de um sentido mais amplo do eu. Podemos vê-las como marcas do nosso progresso espiritual. Devemos deixá-las reverberar no nosso estado de consciência, evitando o impulso de nos criticarmos ou julgarmos a nós próprios se, por vezes, não conseguirmos expressar o vaor mais elevado de cada um destes princípios."

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Tinashé - Zambezi (ao Mbira)


Deepak Chopra - As Sete Leis Espirituais do Ioga

"3. O CAMINHO REAL PARA A UNIÃO

Em atitude de silêncio, a alma encontra o caminho sob uma luz mais clara, e tudo o que for esquivo e ilusório surge com a clareza do cristal. Mahatma Gandhi

(...)
Maharishi Patanjali definiu os oito ramos do Yoga - Yama, Niyama, Asana, Pranayama, Pratyahara, Dharana, Dhyana e Samadhi. Por vezes são designados por oito membros (ashtanga) do Yoga, mas não devem ser vistos como estádios sequenciais. Constituem antes diferentes pontos de entrada para um sentido alargado do eu através de interpretações, escolhas e experiências que nos lembram a nossa natureza essencial. São estes os componentes do Raja Yoga, o caminho real para a união. (...)

O Primeiro Ramo do Yoga - Yama
Yama é habitualmente traduzido como "conjunto de regras de comportamento social". São as linhas universais de orientação para o convívio com os outros. As características mais vulgarmente referidas dos Yamas são:
1. Praticam a não-violência
2. Dizem a verdade
3. Treinam o controlo sexual
4. São honestos
5. São generosos

Todas as tradições espirituais e religiosas estimulam as pessoas a viverem uma vida guiada por princípios éticos. O Yoga concorda com esta ideia, mas reconhece que, no que respeita à moral, é difícil viver uma vida em perfeita harmonia com o mundo que nos rodeia - através de um conjunto definito de "deves" e "não deves". Patanjali descreve os Yamas como o comportamento espontaneamente evolutivo de um ser iluminado.

(...)  Aderimos às regras de conducta social, porque estamos a agir com base num nível espontâneo de acção correcta. Este estado de agir de acordo com as  leis da natureza designa-se por Kriya Shakti. Embora as palavras do sânscrito Kriya e Karma signifiquem ambas "acção", Kriya é a acção que não gera reacção, por oposição a Karma, que gera automaticamente consequências proporcionais. Não há consequências pessoais quando agimos ao nível do Kriya Shakti, porque não geramos qualquer resistência.(...)

Agindo a partir deste nível da alma, não conseguimos ser violentos, porque todo o nosso ser está em paz. É esta a essência do primeiro Yama conhecido em sânscrito por ahimsa. Os nossos pensamentos são não-violentos, as nossas palavras são não-violentas e os nossos actos são não-violentos. Não pode haver violência, porque o nosso coração e a nossa mente estão cheios de amor e compaixão pela condição humana. Mahatma Gandhi foi o grande praticante do princípio da não-violência no movimento da independência da Índia e da Grã-Bretanha. (...)"Se expressarmos o nosso amor de maneira a que ele cause uma impressão indelével sobre o alegado inimigo, ele terá de nos devolver esse amor... e isso requer uma coragem muito maior do que a que é necessária para desferir um golpe."

O segundo Yama é a autenticidade ou sata. A autenticidade provém de um estado que nos permite distinguir as nossas observações das nossas interpretações. Aceitamos o mundo tal como é, reconhecendo que a realidade é um acto selectivo de atenção e interpretação. (...) Patanjali definiu verdade como a integridade do pensamento, da palavra e da acção. Dizemos a verdade e somos inerentemente honestos, pois a verdade é uma expressão do nosso compromisso para com uma vida espiritual. O desconforto que advém do facto de trairmos a nossa integridade não justifica os benefícios imediatos da distorção da verdade. Em última análise, reconhecemos que a verdade, o Amor e Deus são expressões diferentes de uma mesma realidade não diferenciada.

Brahmacharya, o terceiro Yama, é muitas vezes designado por "celibato". Para nós, é uma visão limitada deste Yama. A palavra vem de achara, que significa "caminho", e brahman, que significa "consciência da unidade". Na sociedade vêdica, as pessoas escolhiam tradicionalmente um de dois caminhos para a luz - o caminho de constituir família ou o caminho da renúncia. Para os que escolhem o caminho de monges ou monjas, o caminho para a consciência da unidade incluía naturalmente o abandono da actividade sexual. Para a maioria das pessoas que escolhiam o caminho de construir família, brahmacharya significava abraçar uma forma saudável de exprimir a sua energia sexual. Uma das interpretações da palavra charya é "apascentar", o que sugere uma conotação de brahmacharya com a ideia de partilhar do sagrado através das diversas actividades da nossa vida quotidiana.

O poder criador essencial do universo é sexual, e todos nós somos um manifestação dessa energia. (...) Brahmacharya significa alinharmo-nos com a energia criador do cosmos. (...)

O quarto Yama, asteya, ou honestidade, significa renunciar à ideia de que as coisas exteriores nos podem proporcionar segurança ou felicidade. Asteya significa atingir um estado de desapego. A falta de honestidade deriva quase sempre do medo de perder - perder dinheiro, amor, estatuto, poder. A capacidade de viver honestamente assenta numa profunda ligação ao espírito. Quando o que predomina é a plenitude interior, perde-se a necessidade de manipular, dissimular ou enganar. (...)


O quinto Yama, generosidade, ou aparigraha, resulta da alteração do ponto de referência interior de predominantemente centrado no ego para centrado sobretudo no espírito.  (...) Este Yama implica a ausência de aversão. Quando se atinge o aparigraha, o apego à acumulação de bens materiais deixa de encontrar terreno dentro de nós. Não significa que não desfrutemos do mundo; só que não somos prisioneiros dele. A prática de Yoga, que cultiva uma atenção expandida, desperta a generosidade, porque a natureza é generosa."

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Osho

Quando há energia demais e você não sabe o que fazer com ela, é comum começar a roer as unhas ou fumar. As pessoas fazem qualquer coisa para se manterem ocupadas — é difícil aguentar a energia parada.
Quando alguém critica esse comportamento, alegando que é "nervosismo", você se sente reprimido. É como se não tivesse liberdade nem para roer as próprias unhas!
As pessoas acabam encontrando formas mais inofensivas de liberar essa energia, como mascar chiclete ou morder a caneta.
Essas são formas muito sutis, ninguém vai reclamar. Se você fumar um cigarro, quase ninguém vai reclamar, mas roer as unhas, que não faz mal algum, parece deselegante e infantil, e você tenta evitar.
Você tem que aprender a viver da forma mais energética, só isso, e todas essas manias desaparecerão. Dance mais, cante mais, nade mais e faça longas caminhadas. Use sua energia de maneira criativa e viva a vida de forma mais intensa. Saia do mínimo e vá para o máximo.
Se estiver fazendo amor, faça-o de forma selvagem, e não com "elegância", pois isso significaria não viver de fato, apenas fazer de conta que está vivendo. Você já não é mais uma criança, então pode fazer o que quiser em sua própria casa. Pule, cante e corra.
Faça isso durante algumas semanas. Você irá parar de roer as unhas sem nem mesmo perceber, pois agora você tem coisas muito mais interessantes para fazer — quem se preocupa com as unhas?
Mas fique atento à causa e não se preocupe demais com os sintomas.

Fonte: Osho. Uma Farmácia Para a Alma.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Jel - Alta Definição

Quando conheci as músicas dos Homens da Luta pensei: "Sim, é simpático!" Não conhecia o "Vai Tudo Abaixo". Gostava bastante de "O Pelaneta Azul" pela minha grande sensibilidade para com as questões ambientais. Reconhecia-lhes a grande e bela ousadia de manifestarem-se em protestos reais e achava que era algo de romanesco que já não existe nestes tempos. 
Quando me contaram que ganharam o festival da canção pensei: "E... que chunga, estão lá cantores a fazerem aquilo a sério, para quem é um sonho e eles vão para lá na palhaçada e ganham pá..." Tive a curiosidade de ver a redifusão do programa e mudei de opinião. Surgiu-me o seguinte pensamento: "Isto é a sério!" Adorei a atitude deles! Adorei ver o Vítor Norte vir a correr felicitá-los. Adorei eles apelarem à participação à manifestação do 12 de Junho - Geração à Rasca (deixei aqui um post acerca deste evento).
Também gostei muito da música que é genuína, simples, autêntica e alegre!!
Visionei no YouTube a primeira conferência dos Homens da Luta em Dusseldorf (http://www.youtube.com/watch?v=hKrSnJIKT_U&feature=related) e achei simlesmente fenomenal! Vejam! Foram gigantíssimos de saber estar, saber falar, saber seduzir. Foram inteligentes! 
Senti orgulho do povo do meu país. Nós, portugueses, somos assim. Genuínos, simples, autênticos, sonhadores, livres, fortes e lutadores. Temos nos esquecido muito daquilo que temos de bom. Temos nos esquecido que temos uma história que faz de nós lutadores que sorriem na adversidade, que fomos os descobridores que desafiaram os mares bravos, que fomos pioneiros em grandes feitos históricos como a abolição da escravatura e da pena de morte.
Depois vi o Jel (ou o Nuno) no "Alta Definição". Diria que em outros tempos ele teria sido ouvido e estudado. Ele explica perfeitamente o caminho e o sentido da vida (o Caminho do Yoga). Que tudo tem de vir de dentro de nós para fora para tornar isto tudo mehor. Reconheci-me inteiramente no discurso dele, na sua rebeldia, na sua liberdade, na sua relação com o avó, na sua consciência, na sua responsabilidade, na sua ligação à vida. 
Resolvi escrever este artigo porque o Jel foi uma inspiração para mim, uma esperança, um sinal que me diz que estou certa e que não me devo desviar do meu caminho. Que a minha forma de encarar a vida não é uma utopia duma sonhadora doutros tempos. Que não sou a única. Que a ambição de posse material para se mostrar que se é alguém está errada. Que ter como única ambição ser feliz e tornar os outros felizes não é utópica nem irrealizável. Que só o que sinto explica o que faço. Que viver é apenas amar. Que tudo ainda é possível!
Obrigada Jel!
Força Homens da Luta!
E lutem Camaradas!

NAMASTÉ!

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Deepak Chopra - As Sete Leis Espirituais do Ioga


     "2. QUESTÕES DA ALMA

Nada do que existe aqui em baixo é profano para aqueles que sabem ver. Pelo contrário, tudo é sagrado. Pierre Teilhard de Chardin.


Normalmente considera-se que a filosofia ioga foi fundada pelo lendário sábio Maharishi Patanjali, cuja vida está envolta na bruma de mitos e histórias. Segundo uma dessas histórias, a sua mãe Gonnika, estava a rezar ao Deus Vishnu, o deus que mantém o universo, para que lhe desse um filho. Vishnu ficou tão comovido com a sua pureza e devoção que pediu à sua amada serpente cósmica, Ananta, que se preparasse para uma incarnação humana. Uma pequena parte do corpo celestial de Ananta caiu para as palmas das mãos de Gannika, erguidas para o céu. Cuidou daquela semente cosmica com todo o amor, até que ela se transformou numa criança. Deu ao bebé o nome de Patanjali, que vinha da palavra pat que significa "descido dos céus", e anjali, o nome da sua postura de oração. Foi aquele ser, cuja vida os historiadores datam de dois séculos antes do nascimento de Cristo, que elaborou os princípios do ioga, para benefício de toda a humanidade.

No seu clássico, Yoga Sutras, Patanjali define o objectivo do ioga: a libertação total do sofrimento. Para conseguir atingir esse fim meritório, Patanjali definiu os oito ramos do ioga. (...)

Segundo Patanjali, sempre que nos identificamos apenas com o nosso ego, ligamo-nos a coisas que não têm uma realidade permanente. Pode ser um apego a uma relação, a um emprego, a um corpo ou a um bem material. Pode ser um apego a uma convicção ou a uma ideia de como as coisas deveriam ser. Independentemente da natureza do objecto do nosso apego, a associação da nossa identidade a algo que reside no mundo das formas e dos fenómenos é a semente que causa angústia, infelicidade e doença. Ter sempre presente que o verdadeiro eu não está preso num corpo pelo tempo que dura uma vida é o segredo para uma liberdade e alegria verdadeiras. 
Através da prática do programa das Sete Leis Espirituais do Ioga, podemos sentir toda esta sequência - da tranquilidade para a actividade e de novo para a tranquilidade.

A filosofia do ioga começa no espírito. O verdadeiro objectivo do ioga é pôr-nos em contacto com o nosso espírito. É algo que acontece naturalmente quando a mente se acalma e conseguimos aceder à sabedoria interior que emerge do aspecto mais profundo do nosso ser. Uma das formas de entrarmos em contacto com a nossa alma é afzendo conscientemente a nós próprios perguntas que vão ao cerne da experiência humana. Há três perguntas fundamentais que ajudam a deslocar o ponto de referência interior do ego para espírito, a saber:
Quem sou eu?
O que quero?
Como posso ser útil?

(...) Se trouxermos regularmente para o nível do nosso consciente as respostas a estas perguntas, estaremos despertos para as oportunidades que vão de encontro às necessidades da nossa alma. (...) Embora tenhamos todos tendência para nos identificarmos através de papéis, objectos ou relações que fazem parte das nossas vidas, o ioga encoraja-nos a ir mais fundo naquilo que somos e a procurarmos aquele ponto interior que está para lá de qualquer âncora exterior. É essa a fonte de toda a energia e de toda a criatividade da vida. Quando começamos a reconhecer que a nossa natureza essencial é limitada e eterna, a vida torna-se alegre, despreocupada e ganha significado.
Experimente fazer este simples exercício para tomar consciência de qual é actualmente  seu ponto de referência interior. Feche os olhos, respire profunda e lentamente e centre a sua atenção na zona do coração. A seguir pergunte a si próprio em silêncio: "Quem sou eu?" de quinze em quinze segundos. Escute inocentemente as respostas que vêm da sua mente profunda. (...)

A segunda pergunta, "O que quero?", leva-nos mais longe. Nos Upanishades, uma das jóias da coroa da literatura védica, pode ler-se: "As pessoas são aquilo que os seus desejos mais profundos são. Como for a sua vontade, assim serão os seus actos. Como forem os seus actos, assim será o seu destino." Sabendo o que uma pessoa deseja, conhecemos a essência dessa pessoa. Para ficar a conhecer melhor os seus desejos mais profundos, fche os olhos e pergunte a si própriode quinze em quinze segundos: O que quero? O que quero realmente? Diferentes níveis do nosso ser dão origem a desejos diferentes. O nosso corpo físico tem necessidades intrínsecas de comida, água, oxigénio e prazer sexual. (...) O nosso corpo subtil tem necessidade de ligações emocionais, realização e reconhecimento. (...) O nosso corpo causal necessita de expressão criativa e renovação.(...)

Uma viagem espiritual comporta a satisfação das necessidades da carne, das necessiadades da mente e das necessidades do espírito. (...) Escute as respostas que vêm de dentro de si e anote-as. Vá vendo, ao longo do tempo, os seus desejos serem satisfeitos ou transformados em expressões diferentes. Num caso ou noutro, novos desejos surgirão para preencher o vazio. Tome consciência das forças que determinam as suas escolhas e chegará mais perto da sua natureza essencial. (...)

À medida que vai ficando mais consciente da sua identidade e dos seus desejos, faça a si próprio a terceira pergunta: "Como posso ser útil? Como posso servir? Como posso ajudar? Qual o melhor serviço que posso prestar?" (...) Com a expansão do nosso sentido do eu, também a nossa compaixão aumenta, até que descobrimos em nós uma preocupação natural com a forma como as nossas escolhas afectam os que nos rodeiam. (...)

O verdadeiro objectivo do ioga é descobrir o aspecto do nosso ser que nunca poderá perder-se.(...) Os nossos pensamentos, crenças, expectativas, objectivos e experiências podem aparecer e desaparecer, mas aquele que vive todas essas experiências permanece inalterável. 

À medida que vai progredindo na sua prática do progama, acabará por descobrir que as respostas às perguntas "Quem sou eu?", "O que quero?" e "Como posso ser útil?", vêm de uma camada mais profunda do seu ser. Acabará por descobrir que o seu sentido de identidade está a mudar e a reflectir uma visão mais abrangente do seu eu. Acabará por descobrir que os seus desejos estão a ficar menos pessoais.(...) Acabará por descobrir um desejo cada vez maior de contribuir para a sua comunidade e para o mundo. Essa expansão da consciência do eu é a essência do ioga." 

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Escola e Associação Baby Yoga Om


A minha linda Mestre Swamini Filipa Saraswati Ferreira a demonstrar o seu belíssimo trabalho com os nossos pequenos princepezitos e princezitas!! 

Quanto ao Alexandre Ashanti Vasconcelos, diverte-se tanto quanto a criança. Que bom!!!

Vamos praticar!!

terça-feira, 12 de abril de 2011

Puggy - We have it made



Puggy, uma banda belga que descobri há uns meses. O álbum intutila-se Something you might like e, se gostam dos vídeos musicais que publico aqui no blogue, será certamente Something you might like ;).
Enjoy it!

PS: Sílviazita, fico à espera de um comentário teu!!!!

Este é o nosso destino!!!



MUI NOBRE, SEMPRE LEAL E INVICTA CIDADE DO PORTO

Este ano o Futebol Clube do Porto teve uma equipa impressionante pelo seu talento e pela sua força mental. Parabéns ao Presidente, ao Míster AVB, aos jogadores e a todos os portistas de todos os tempos. 

 

YALLAH!

Um Cego e Um Coxo

"Um cego e um coxo eram muito amigos. Um dia decidem visitar a aldeia vizinha para participar num festival. "Guia-me" disse o cego ao coxo. E o coxo disse "Eu posso guiar-te mas não consigo andar. Tu podes andar, mas não cnsegues ver". E estavam os dois assim perdidos quando passou um homem sábio e sugeriu ao coxo que se sentasse nos ombros do cego. Assim fizeram e conseguiram chegar ao festival, o cego a andar e o coxo a guiá-lo.
Esta história demonstra as duas forças presentes no universo. A força da Consciência, que tudo vê mas não se consegue mexer, e a força do Prana que consegue mexer-se, mas não consegue ver."

In Mulji, A. (2010). Pranayama - A Respiação Sagrada do Yoga. Quinta do Conde: Ariana Editora.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Deepak Chopra - As Sete Leis Espirituais do Ioga


"O CORPO CAUSAL - O CAMPO DA POTENCIALIDADE PURA
Segundo o ioga, subjacente ao campo das moléculas a que chamamos corpo físico e ao campo dos pensamentos a que chamamos corpo subtil está o domínio da vida denominado corpo causal - é o domínio do espírito. Embora não consigamos ter a percepção dela ou medir esta esfera da vida, é ela que dá origem aos nossos pensamentos, sentimentos, sonhos, desejos e recordações, e também às moléculas que formam o nosso corpo e o mundo material. (...) também o corpo causal tem três níveis.
O domínio pessoal do espírito é o campo onde são lançadas as sementes das recordações e dos desejos. Segundo Shankara, todas as pessoas surgem neste planeta com um objectivo específico e um conjunto único de talentos. Se encontrarem o ambiente propício, as sementes desabrocham e permitem-nos expressar os nossos dons neste mundo. Embora o actual modelo materialista da vida sugira que são os genes que determinam os talentos das pessoas, basta que olhemos para dois gémeos idênticos para constatarmos que a mesma estrutura molecular não determina que dois indivíduos tenham uma natureza igual. As mães grávidas dizem que, já no útero, dois bebés expressam tendências diferentes. 
Para Shankara, cada indivíduo tem uma alma pessoal com memórias e desejos únicos. São estas memórias e desejos que orientam o curso das nossas vidas. Se cuidarmos das sementes dos nossos dons inatos com atenção e intenção, elas florescem, e a nossa alma encontra a realização pessoal. 
A segunda camada do corpo causal é o domínio do colectivo. Este nível impele-nos a viver uma vida de proporções míticas. Os deuses e as deusas que habitam o domínio colectivo da nossa alma têm um único desejo - exprimir o seu poder criador através de nós. Cada um de nós está a fazer uma viagem heróica em busca do Santo Graal. Pelo caminho, vão surgindo obstáculos e desafios que nos obrigam a mergulhar mais fundo no nosso ser. 
Estas aspirações colectivas traduzem-se nos contos arquetípicos que as pessoas narram umas às outras há milénios. Por exemplo, todos nós aprendemos os riscos associados à arrogância do poder através da trágica história do Ícaro, que ignorou os conselhos do seu pai e voou até demasiado perto do Sol, o que fez com que as suas asas de cera se deretessem e ele se despenhasse no oceano.
(...)
Cada pessoa é uma história viva e deve estar atenta às histórias que conta sobre si própria e o seu mundo. Temos de participar conscientemente na elaboração do próximo capítulo das nossas vidas. O ioga encoraja-nos a expandir o nosso sentido do eu por forma a abraçarmos o domínio colectivo da nossa alma. É aí que as aspirações mais profundas da humanidade se realizam através das histórias eternas que contamos a nós próprios e aos nossos filhos.
Segundo Shankara, o aspecto mais profundo do nosso ser está para além do tempo, do espaço e da causualidade, mas é ele que dá origem ao universo visível. É o domínio universal do espírito, onde tudo o que é distinto se funde numa unidade. Este campo de potencialidade pura manifesta-se através do mundo infinitamente diverso das formas e dos fenómenos. O oceano infinito do ser disfarça-se sob as capas dos domínios causal, subtil e físico.
Este campo não localizado e ilimitado é ao mesmo tempo a fonte e o objectivo da vida. O ioga estimula-nos a que concentremos a nossa atenção neste domínio universal por forma a ficarmos imbuídos da profunda tranquilidade e criatividade que ele representa. Se assim fizermos, mesmo que estejamos envolvidos em actividades dinâmicas, conservaremos o silêncio e a percepção consciente e centrada do espírito universal.
Esta visão da vida elaborada por Shankara continua a ser tão útil hoje como era há muitos séculos.(...)
O programa das Sete Leis Espirituais do Ioga permite obter as técnicas que ajudam a empreender esta viagem. (...) Marcel Proust escreveu: "A verdadeira viagem de descoberta não é partir à procura de novas paisagens, mas antes ver com outros olhos." É nossa intenção que o programa das Sete Leis Esirituais do Ioga vos permita verem o mundo que vos rodeia, o vosso corpo, a vossa mente e as vossas emoções de uma nova perspectiva.
Esta mudança subtil do vosso estado de consciência pode ser uma poderosa força motriz de cura e transformação, na vossa vida. Experimentem praticar este programa durante um mês e verão operar-se mudanças, não só na forma como praticam as posturas, mas na vossa vida como um todo."